segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Por Vandilson Alexandre
Foto: Vandilson Alexandre

Rua do Bom Jesus
Uma marca histórica de Recife
  A Rua do Bom Jesus é a antiga Rua dos Judeus, e conhecida nacionalmente, por nela ter  sido construída a primeira sinagoga das Américas. Dela, partiram os holandeses que fundaram Nova York, depois de terem sido expulsos de Pernambuco.
   Hoje a rua e considerada um dos mais animados pólo turístico do bairro do Recife Antigo com vários bares.

    A feirinha de artesanato da Rua do Bom Jesus, e considera como indispensável por turista do sul que vem ao Nordeste em busca de utensílios artesanal como: bolsa, quadro, velas artesanais e outros artesanatos.
    De janeiro em diante a feira fica ainda mais animada com orquestras de frevo e grupos de maracatu passando constantemente pela rua sendo uma atração a mais para os turistas. Com isso fica difícil vir ao Recife e não dor uma passada em um lugar que usa de sua historia e beleza para encantar a todos que passam por aqui passar.  www.recife.pe.gov.br/pr/secturismo

Culinária aprimorada

Por Vandilson Alexandre



Foto: Divulgação




Culinária aprimorada
 Tapioqueira da Sé fazem curso de aprimoramento.

 Desde que foi eleita a primeira capital da cultura, Olinda vem investindo em qualificação para atender
O turista da melhor maneiras, a prefeitura de Olinda vem oferecendo diverso curso para guias turísticos,
Comerciante e trabalhadores em geral na área do turismo.
 Os guias turísticos que passaram por um curso de idioma de línguas estrangeiram que foi oferecido
Pela prefeitura aprovam e esperam novas oportunidades para se qualificar cada vez mais. "era bom que
A prefeitura colocasse curso direto para a gente fazer, pois não e fácil falar outra língua e os turistas estão
Cada vez mais exigente e se agente não tiver bem qualificado para receber o turista a gente perde mais Olinda
Também perde, valor o guia turístico João José, que espera mais cursos oferecidos pela prefeitura de Olinda
www.olinda.pe.gov.br/guia-turistico/monumentos
 AS tapioqueiras do Alto da Sé que são conhecidas nacionalmente por sua grande variação de sabores e receitas
Diferente comparando com a de outros locais do Estado, vem ganhando repercussão cada vez mais no nordeste e no
Brasil, E tapioca de côco, banana, chocolate, doce de leite e muitos outros com tantas variedades fica ate difícil
De escolher. "os turista ficam loucos quando comem tapioca aqui na sé,pois no mundo não existem outra igual
 Você pode ir à Bahia ou em qualquer lugar eu lhe desafio a comer igual a da que da sé pode ter certeza que
“Você não vai encontrar”. comentou o simpático tapioqueiro Osmar Cavalcanti conhecido como Isma.
 A prefeitura pretende forma parceria para promover outros cursos, pois com a chegada do verão aumentam o
Fluxo de turista no município e com o carnaval se aproximando, Olinda fica cada parecendo um caldeirão,
Geralmente quem vem para Olinda quase sempre retorna, e com a prefeitura prende investir em policiamento, bares e
Restaurante tradicional e redes de hotelarias especializadas para deixar uma boa impressão para o turista.
www.olinda.pe.gov.br/turismo/secretaria-de-turismo-de-olinda

O Alto da Sé pronto para os turistas

Por Vandison Alexandre
     Fonte: Divulgação



Até quem em fim.
OAlto da Sé pronto para os turistas.

Um dos pontos turísticos mais visitados de Olinda, o Alto da Sé passou por uma reforma que parecia não ter fim.

"tava difícil circular em meio às obras” comentou o guia turístico Adilson Santos, conhecido como buiu. Tombada em 1968 pelo Iphan – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, a cidade alta, como também é conhecida esta parte de Olinda, por sua beleza exuberante e uma paisagem inesquecível, recebe diariamente vários turistas brasileiros e do exterior

O comercio foi uns dos mais prejudicados com a reforma, aos poucos vão sendo colocadas nos locais determinados. Pela prefeitura de Olinda, cerca de 30 barracas que estavam provisoriamente no Carmo já voltaram para o Alto da Sé.

"No Carmo a gente tinha mais espaço para nossas barracas, só que no carnaval naquele local a prefeitura aluga e o preço se torna muito salgado
“Já aqui na Sé as barracas cadastradas não pagam nada e espero que as obras se terminem logo”
.
“Rápido”, disse o tapioqueiro Jonas Ferreira, que trabalha na Sé ha 13 anos.
Com quase toda obra concluída o Alto da sé voltou a receber um grande fluxo de turista
Não era tão vista, pois os turistas estavam demorando menos no Alto da sé "eu sei que esta obra vai deixar a sé
Mais bonita só que a prefeitura ta atrasando muito e para quem tira o sustento da que fica difícil eu não consigo
Tirar metade do faturamento que eu tirava “comentou o morador Marcelo Antonio que mora no Alto da Sé e negocia
Em frente sua casa.
 A tendência que em dezembro, o Alto da Sé esteja com as obras finalizadas, um alivia para moradores, comerciante
E turista. As obras tiveram inicio em abril de 2008 era para ser finalizada em maio desse."se Deus quiser meu natal
 “Eu estarei na minha barraquinha esperando a missa acabar para vender minha caipi fruta” falou Luciano Freitas
Vendedor de caipi frutas. 


                                    






domingo, 28 de novembro de 2010

Bairro do Recife e sua história

Por Rafael Araújo

Pescadores e homens que faziam do mar a sua vida resolveram se estabelecer na fina faixa de terra que vinha de Olinda e se estendia até o extremo sul. Os veleiros que precisavam parar em águas tranqüilas e seguras, fora do agitado ancoradouro de Olinda, encontraram um local situado a sombra dos arrecifes que se erguiam ao sul, como local ideal para ancorar.

Em função desse velho ancoradouro, uma espécie de largo canal localizado entre os arrecifes de arenito e a península, nasceu o Recife e em seguida o seu porto, por onde eram escoados os produtos gerados pela atividade agro-açucareira de Olinda, naquela época capital de Pernambuco, e  de todo o nordeste.

A vida da capital, até a metade do século foi em função do comércio e por conta disso surge no Istmo de Olinda, espremido entre o mar e os rios, no fim da primeira metade do século XVI, o bairro do Recife. É o que diz o historiador Vanildo Bezerra Cavalcanti em sua obra: Recife do Corpo Santo.

     O Istmo - Foto: Instituto Cultural do Recife

Portanto, a formação do Bairro do Recife, que inicialmente foi chamado de Arrecifes de Navios e mais tarde de O Povo, que tanto causou encantamento no naturalista e cientista Charles Darwin e deslumbramento na viajante e escritora inglesa Maria Grahan e no rico comerciante francês Louis François de Tollenare, que por aqui passaram, se confunde com o surgimento da própria cidade.
  
No anos de 1630 à 1654, representando o domínio holandês em Pernambuco, e mais tarde com a chegada do conde Johan Moriz Von Nassau, mais conhecido como Mauricio de Nassau, a cidade do Recife, através do bairro de mesmo nome, recebeu grandes investimentos, desde construções de salões e sobrados ao surgimento de ruas e pontes, fazendo com que o bairro e a cidade experimentasse o verdadeiro progresso.

Os holandeses foram expulsos, em 1654 pelos portugueses e pelos nativos da época, o bairro do Recife já contava com 300 prédios. No ano de 1709, o Recife recebeu da coroa lusitana os foros de vila, construindo-se então, nesse bairro o pelourinho, mais tarde derrubado pela Guerra dos Mascates.

    Bairro do Recife - Século XVIII - Foto: Instituto Cultural do Recife

O tempo passou, o Recife foi crescendo e o porto ficou obsoleto para a quantidade e o tamanho dos navios que lá ancoravam.  Portanto, já no século XIX, a população pedia necessárias reformas com urgência e melhoramentos. Foi no início do século XX, mais precisamente em 1908 que era assinado o contrato de obras, onde assegurava à Sociedade de Construction Du Port de Pernambuco a instalação de escritórios, armazéns e movimentação de dragas, guindaste e rebocadores para as reformas do porto do Recife.

No século XX, principalmente por volta do anos de 1920, o Bairro do Recife se modernizava. Porém a partir da década de 30, a vida no bairro, principalmente a noturna, viveu seu apogeu, e como principal referência teve o período da II guerra mundial quando o Brasil lutou ao lado dos aliados.

Em 1944, ainda no período da II Grande Guerra, mas se aproximando do seu fim, as tropas norte americanas fizeram do Recife o seu ponto de parada seguro e com os seus hábitos foram responsáveis por mudanças significativas nos modos, procedimentos sociais e costumes no bairro e na cidade.

    Bairro do Recife - Século XIX - Foto: Instituto Cultural do Recife

    Bairro do Recife - século XX - Foto: Instituto Cultural do Recife


    Recife - Século XX - Reformas Urbanas - Foto: Instituto Cultural do Recife

Na década de 70 e 80, o bairro parecia esquecido pelas autoridades e pela população. Porém a partir da segunda metade dos anos 90, foi iniciado as primeiras restaurações de diversos imóveis, resultando assim, no momento de recuperação do bairro. O governo em parceria com a iniciativa privada restaurou antigos prédios, sobrados, ruas e praças fazendo com que muitas empresas ali se instalassem.

No final dos anos 90 para início dos anos 2000, o bairro viveu seu apogeu principalmente sua vida noturna. Ali foram instaladas lanchonetes, bares, firmas, casas noturnas como as boates, e lojas de serviços, sendo a Rua Bom Jesus, antiga rua dos Judeus, seu pólo principal. É nessa rua  que está localizada a primeira sinagoga das américas. Também foram para lá bancos e tribunais, mas o bairro ficou conhecido por abrigar uma quantidade muito grande de empresas de tecnologia da informação.

Na segunda metade da atual década houve uma retraída de investimentos no bairro, e muitos que ali se encontravam, principalmente no ramo de lanchonetes, restaurantes, bares e boates, sendo estes que consideram os melhores resultados de faturamento a noite fecharam suas portas, culpando o baixo movimento de moradores e turistas.


    Recife anos 90 - vista área - Foto: Instituto Cultural do Recife

Porém há cerca de dois anos, o bairro e principalmente a sua vida noturna parecem ganhar vida. A partir deste ano são estudados dois projetos que ainda não foram implementados  para ajudar o bairro. Segundo Noé Sérgio, do recém criado Instituto Cultural do Recife, esses dois projetos serão apresentados e implementados, mas o Bairro do Recife vive de ciclos e é difícil voltar aos momentos de apogeu, mas tem esperança que as pessoas venham ao bairro com mais freqüência.

São notados atualmente que muitas ações já foram tomadas como a inauguração da nova estação de passageiros no porto do Recife, como o andamento em ritmo acelerado da restauração do prédio onde era a antiga Bolsa de valores que se converterá em um grande centro cultural. O prédio da antiga alfândega, que bem verdade foi transformado em Shopping Center em 2003 e até hoje encontra-se lá, a consolidação do bairro como um dos maiores pólos de tecnologia do país e a igreja da Madre de Deus  que foi restaurada.


   
    Foto: Rafael Araújo                            Foto: Rafael Araújo 


    Foto: Rafael Araujo                            Foto: Rafael Araújo

 Não só no carnaval, mas aos poucos, durante o ano, o Recife Antigo é palco de atrações como: festival de cinema e teatro, exposições e feiras. A feira do Bom Jesus com suas antiguidades e artesanato continua uma atração a parte. Mas os governos, independente da sua ideologia, terão que investir, ordenar, organizar e estruturar para que o Bairro do Recife, se torne um bairro cada vez mais freqüentado pela cidade e ainda que seja, se não o, mas um do principais pontos turísticos da cidade do Recife.

O museu que tanto nos orgulha


Por Rafael Araújo




O Museu do Homem do Nordeste surgiu da união de três museus: O museu de Antropologia, pertencente ao Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais, O museu de Arte Popular pertencente até então, ao Governo do Estado de Pernambuco e o Museu do Açúcar vindo do extinto Instituto do Açúcar e do Álcool.

Gilberto Freyre, autor de Casa-grande & Senzala, obra que auxilia na compreensão da sociedade brasileira, desejava já em 1924, a criação de museus regionais de caráter antropológico, afirmando ser muito importante a existência no Brasil, particularmente no nordeste de museus que reunisse e mostrasse valores e aspectos da cultura brasileira e nordestina

A reunião dos três museus, implicou, também na junção de seus acervos fazendo com que Gilberto Freyre completasse a representação do que compreendia ser o conjunto da cultura do homem brasileiro, em especial, nordestino. Portanto em 1979, é  criado o Museu do Homem do Nordeste, que faz parte da Diretoria de Documentação da Fundação Joaquim Nabuco e vinculado ao Ministério da Educação.

Atualmente, o acervo do museu é  variado e formado por cerca de 15.000 peças, que vai das mais requintadas, originária das ricas famílias de senhores de engenho à objetos simples, vindos de classes menos favorecidas. Outros acervos como o de cristais e pratarias, louças com brasões da nobreza canavieira, de utensílios de trabalho, da arte popular e artesanato, significa que o caráter da história e antropologia está ligada à compreensão da constituição histórico-cultural de toda a região

Sobre o caráter de exposição da cultura do povo brasileiro, em especial  o nordestino, Segundo Dori, estudante de pedagogia e fotografia, o museu procurar mostrar aos seus visitantes a antropologia da historia do homem, desde 1500 até os dias atuais. No museu, Dori exerce o cargo de mediador, uma espécide de guia, junto ao publico, principalmene infantil, porque une o útil de estar pondo em prática o que aprende em sala de aula com o agradável, o fato de trabalhar no museu, que considera um ambiente enriquecedor à sua formação.

Rua Aurora um dos cartões postais do Recife

Por Sandra Costa
No início do século XIX, mais precisamente no ano de 1806, o senhor Casimiro Antônio Medeiros, proprietário de um terreno alagado, construiu na localidade, conhecida como “Pântano do Casimiro”, algumas casas que chegaram a ser as primeiras da rua, que teve nesse período, o nome popular de Rua da Aurora, por receber os primeiros raios do sol.

Sandra Costa


A rua da Aurora faz parte de um dos cartões postais do Recife. A sua localização é bastante visível, pois fica a margem do rio Capibaribe e nela estão diversos casarões tombados pelo  patrimônio histórico artístico e cultural de Pernambuco. Por toda a sua extensão encontra-se o cinema São Luís que funciona no edifício Duarte Coelho e é um dos mais tradicionais da cidade.
Lá também estão localizados a Assembléia Legislativa de Pernambuco que é um órgão de representação do poder legislativo do estado que causa admiração para os que o visitam e os museus:  Mispe - Museu da Imagem e do Som de Pernambuco que é um espaço voltado para pesquisa e que conta com um acervo de 4.000 peças, bem como o MAM - Museu da Arte Moderna, que expõe obras de arte de artistas brasileiros e internacionais.

Após a Assembléia Legislativa do Estado de Pernambuco, bem próximo encontra-se o Ginásio de Pernambuco onde estudaram personalidades, como Agamenon Magalhães que foi político e governador de Pernambuco, Ariano Suassuna, dramaturgo e escritor, Aníbal Bruno, escritor e jurista entre outros. Já próximo ao final da rua, sentido Recife – Olinda está localizado o Instituto Tavares Buril que o órgão que emite para o povo cédulas de identidade e antecedentes criminais.

Sandra Costa


O lado direto que que abrange a margem direita do rio Capibaribe está a área de lazer, freqüentado por boêmios, esportistas e estudantes, crianças, jovens e adultos. Tudo que ali se encontra bem como pista de skate, ciclismo, Cooper, parque, caranguejo gigante que é um símbolo do mangue beat, o monumento do tortura Nunca mais, que é uma homenagem aos mortos e desaparecidos pela ditadura, assim como escultura do então precursor do modernismo, o poeta Manuel Bandeira.

Fonte: http://www.overmundo.com.br/guia/praca-da-rua-da-aurora

sábado, 27 de novembro de 2010

Artesanato em alta

          É quase impossível visitar Pernambuco e não levar na bagagem uma lembrança. A diversificação do artesanato faz com que a procura aumente e o artesanato se torne um dos objetos mais procurados principalmente pelos turistas, trabalhos feitos em tecido, madeira, ceramica, gesso, arreia, objetos construídos e vendidos ao ar livre, o artesanato mistura trabalho, técnica e paciência uma tradição que muitas vezes passa de geração para geração.


                                             Jacielma Cristina
Artesanato em crochê achama atenção do público
     Gilson José da Silva 46 anos, trabalha com artesanato há 30 anos no alto da Sé em Olinda Pernambuco, constrói seus objetos ao ar livre. O material utilizado pelo artesão é a casca da cajazeira, segundo o artesão a casca da árvore leva em média 50 anos para ser renovada e pronta para ser retirada novamente.                                                         
                                                                       Jacielma Cristina
Artesanato na rua faz sucesso com os turistas
    Podemos encontrar também várias lojas de artesanato que abre as portas ao público diariamente inclusive sábados, domingos e feriados, vale a pena conferir.
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                   
                                                                                          Jacielma Cristina
Lojas apostam alto no artesanato pernambucano
     Jacielma Cristina
Artesanato presentes inesquecíveis    

Praia de Boa Viagem lugar certo para quem quer se divertir

                          Por  Jacielma Cristina                          
   
                 Banhistas curtindo a bela praia de Boa Viagem
  
A praia de Boa Viagem é considerada a mais bonita de Recife com aproximadamente (7km) que fica localizada no bairro de Boa Viagem entre as praias de Piedade e Pina.
    Com a chegada do verão as praias ficam lotadas todos querendo aproveitar o sol, opções de lazer não faltam para quem deseja ter um dia diferente na praia, quiosques, quadras poliesportiva, bares, vendedores ambulantes, restaurantes, hotéis,  calçadão movimentado tornando a praia mais atrativa.
    Para a estudante Suzana Santos 30 anos não existe praia melhor em Recife para trazer a família “sempre venho com minha família e me divirto bastante”.
                                                                                                                                                                                                                                                                                                     Jacielma Cristina

                   Placa de alerta aos banhistas                            



 Placas de sinalização foram colocadas ao longo da orla para alertar os banhistas e a população ao perigo que existe na área com a presença de tubarões.
   Câmeras de segurança publica  instaladas ao longo do calçadão ajudam na segurança da população principalmente a noite onde os jovens se reúnem para conversar, lanchar e provar o delicioso açaí na tigela que faz bastante sucesso entre os jovens que freqüentam o calçadão.   



sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Muribeca dos Guararapes: um potencial histórico

Montanhas e ruínas. Este é o cenário que compõe Muribeca dos Guararapes, situado na zona rural do Jaboatão dos Guararapes, é uma das principais páginas da história de Pernambuco. Com 433 anos, teve a sua fundação reconhecida, através de documentos do Engenho Novo, datado em 1577, considerado o berço do município.

 Foto Tiago Brito
Por ter sido um local próspero, foi cenário de invasões e importantes conflitos luso-brasileiros. Entre os ataques sofridos, está a demolição da Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, fundado em 1633, onde foi utilizado como estrebaria pelos invasores. Atualmente, encontra-se com algumas paredes erguidas. Portas e sinos estão guardados na Igreja Nossa Senhora do Rosário, também localizado no mesmo bairro.  
 Foto Tiago Brito
A data simbólica da fundação de Muribeca é 20 de setembro de 1577, data em que Dona Brites Mendes de Vasconcelos, viúva de um dos primeiros proprietário de terras da localidade, Arnau Holanda, vendeu o Engenho Santo André, terras que foi dada pelo donatário Duarte Coelho, chamado de seis marias. O novo proprietário do Engenho Santo André, João Paes, constrói outro engenho, o Novo da Muribeca.

 Foto Tiago Brito
Por Tiago Brito

Mercado São José


    Foto: Sandra Costa

O Mercado São José é um ponto turístico da capital pernambucana e ponto de encontro de diversidade, onde agrega valores e costumes de todas as classes sociais. É um dos mercados públicos mais antigos do Recife e está localizado em frente a Igreja Nossa Senhora da Penha, no bairro que possui o mesmo nome. Foi fundado em 1855 pela execução projeto do engenheiro J L Victore, o qual se espirou na estrutura neo-clássica do mercado Grenelle da cidade da luz, na Europa.

O tempo que levou para ser construído foi de 40 meses com o custo de 390,00 Contos de Reis, valor da moeda da época. Um dos desafios do projeto foi atender as necessidades da freguesia, bem como, refletir o desenvolvimento e a modernidade do Recife.

    Foto: Sandra Costa

O mercado possui cerca de 561 boxes e 80 compartimentos na área externa, além de 24 boxes de peixe, 12 de crustáceos e 80 de carnes e frios, totalizando 757 pontos de venda.
Nos boxes são comercializados diversos produtos como: artesanato em madeira, couro e barro, artigos religiosos católicos e de ubanda, material para costura, flores, vasos, artigos em bordados, roupas, sapatos, bijouterias, redes, malas, pratos e panelas, alimentos frescos como: frutas, verduras, peixes, crustáceos entre outros, atraindo os olhos e o gosto de quem vem visitar, comprar, conhecer a cultura de Pernambuco.


Fonte: Livro Mercados do Recife

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Beleza praieira do Jaboatão dos Guararapes

O litoral do Jaboatão dos Guararapes é uma das paradas obrigatórias para quem está visitando a capital de Pernambucana. Com 8 km de extensão, possui lugares característicos para todos os gostos. Para quem gosta de badalação, a praia de Piedade que faz divisa com a de Boa Viagem, é um dos cartões postais da cidade. Possui bares, quiosques, prédios e hotéis luxuosos e muita gente bonita.

Foto Tiago Brito
Enquanto a praia de Candeias, considerada a segunda maior do município, com 3 km de extensão, é um local mais tranquilo. Ideal para que não curte muito agito e prefere aproveitar a beleza natural a dois ou com à família, cuja infraestrutura é suficiente para oferecer ao turista quiosques e pousadas de qualidade. Uma das características são as águas rasas com poucas ondas.

Foto Tiago Brito

Já para quem quer descansar, a praia de Barra de Jangada, é um local onde o maior barulho é das ondas batendo no mar, além da vista para a Ilha do Amor, um território privado. Quando a maré está baixa, os bancos de areia são usados como ancoradouros para pequenas embarcações.
Por Tiago Brito

A praça de Boa viagem

A praça de Boa Viagem está situada na altura do nº 5000 e nela é avistada a Igreja de Nossa Senhora de Boa Viagem em estilo barroco. No local,  teve inicio o povoamento do  atual bairro de Boa Viagem.Na praça existe um obelisco em granito, destacando-se em sua frente um escudo, onde estar gravado: “Avenida Boa Viagem. Governo do exmo. Sr. Dr. Sérgio Loreto. Construtor, engenheiro Mário Castilhos – 1922-1926”.Nas faces do monumento estão assinaladas as datas de 1654 – Restauração Pernambucana, 1710 – Guerra dos Mascates, 1817 – República de Pernambuco e 1824 – Confederação do Equador. Os turistas de toda a parte do Brasil e do mundo costumam visitar a praça e se encantam com a beleza da paisagem do mar.

Na década de 80, segundo José Luís, artesão que comercializa seus produtos há 32 anos, afirma que o local já teve bons momentos. Mas a partir de 1988 até o decorrer da década 90, houve uma desorganização na área. Muitos vendedores que não eram artesão invadiram a praça.


Foto: Rafael Araújo

“Atualmente a prefeitura faz vistas grossas, para os ambulantes não cadastrados que teimam em comercializar no local, mas esse é uma situação que viemos contornando a algum tempo” disse o artesão José Luís.Outra situação que os feirantes se queixam é com a falta de divulgação nos hotéis, pousadas, rodoviária e aeroporto da existência da feirinha segundo alguns feirantes.

“Muitos não sabem que existe essa praça com essa feira” disse a artesã Conceição, que como o senhor José Luís esta muito tempo na área.Porém apesar das dificuldades conseguem em alguns momentos atingir índices de vendas satisfatória.

Por Rafael Araújo

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Um verdadeiro encanto de castelo medieval


    O Istituto Ricardo Brennand foi fundado pelo colecionador e empresário Ricardo Brennand em 2002. É uma organização privada sem fins lucrativos.
Jacielma Cristina                                                                          
                                          
                                                                                   Jacielma Cristina
            Quem visita o Instutito fica encantado com a grande quantidade de objetos medievais e elementos decorativos guardados no castelo, chamado Castelo de São João, armarias, bonecos de cera, armaduras, esculturas, tapeçarias, mobiliários, ponte elevadiça fazem parte da decoração do local.

      Jacielma Cristina                                                                                  Jacielma Cristina
          
       A dona de casa Neuza Maria 60 anos ficou admirada com a beleza do castelo “eu sabia que existia, mas nunca tive a oportunidade de visitá-lo, fiquei encantada com o lugar.
Jacielma Cristina


Um passeio ideal para quem gosta de ampliar conhecimentos, conhecer peças da Europa medieval e do Brasil Colonial, além de desfrutar de uma bela paisagem.    
   Foto: Divulgação
                              




 
Foto: Divulgação

Os encantos da Lagoa Azul

 
Para que gosta de paisagem bonita e adrenalina, a Lagoa Azul, localizado em Jaboatão dos Guararapes, é uma referência. Com aproximadamente 100 hectares, tem um potencial turístico muito forte.  As belas paisagem completam o cenário natural e impressiona todos os visitantes com o contraste das cores.

Foto: Divulgação
O azul forte da água e o verde das matas compõem uma das belezas naturais mais bonitas de Pernambuco.  Para quem curte adrenalina, o espaço oferece esportes radicais como rappel e tirolesa. Já os que gostam de algo mais tranqüilo, a trilha ecológica e o mergulho, são outras atividades disponibilizadas.
Por Tiago Brito

Bairro do Recife: A história de braços dados com o turismo

Pescadores e homens que faziam do mar a sua vida resolveram se estabelecer na fina faixa de terra que vinha de Olinda e se estendia até o extremo sul. Os veleiros que precisavam parar em águas tranqüilas e seguras, fora do agitado ancoradouro de Olinda, encontraram um local situado a sombra dos arrecifes que se erguiam ao sul, como local ideal para ancorar.

Em função desse velho ancoradouro, uma espécie de largo canal localizado entre os arrecifes de arenito e a península, nasceu o Recife e em seguida o seu porto, por onde eram escoados os produtos gerados pela atividade agro-açucareira de Olinda, naquela época capital de Pernambuco, e precisamente de todo o nordeste.

A vida da capital, até a metade do século foi em função do comércio e por conta disso surge no Istmo de Olinda, espremido entre o mar e os rios, no fim da primeira metade do século XVI, o bairro do Recife. É o que diz o historiador Vanildo Bezerra Cavalcanti em sua obra: Recife do Corpo Santo.

Portanto, a formação do bairro do Recife, que inicialmente foi chamado de Arrecifes de Navios e mais tarde de O Povo, que tanto causou encantamento no naturalista e cientista Charles Darwin e deslumbramento na viajante e escritora inglesa Maria Grahan e no rico comerciante francês Louis François de Tollenare, que por aqui passaram, se confunde com o surgimento da própria cidade.

No anos de 1630 à 1654, representando o domínio holandês em Pernambuco, e mais tarde com a chegada do conde Johan Moriz Von Nassau, mais conhecido como Mauricio de Nassau, a cidade do Recife, através do bairro de mesmo nome, recebeu grandes investimentos, desde construções de salões e sobrados ao surgimento de ruas e pontes, fazendo com que o bairro e a cidade experimentasse o verdadeiro progresso.

Os holandeses foram expulsos, em 1964 pelos portugueses e pelos nativos da época, o bairro do Recife já contava com 300 prédios. No ano de 1709, o Recife recebeu da coroa lusitana os foros de vila, construindo-se então, nesse bairro o pelourinho, mais tarde derrubado pela Guerra dos Mascates.

O tempo passou, o Recife foi crescendo e o porto ficou obsoleto para a quantidade e o tamanho dos navios que lá ancoravam.  Portanto, já no século XIX, a população pedia necessárias reformas com urgência e melhoramentos. Foi no início do século XX, mais precisamente em 1908 que era assinado o contrato de obras, onde assegurava à Sociedade de Construction Du Port de Pernambuco a instalação de escritórios, armazéns e movimentação de dragas, guindaste e rebocadores para as reformas do porto do Recife.

No século XX, principalmente por volta do anos de 1920, o Bairro do Recife se modernizava. Porém a partir da década de 30, a vida no bairro, principalmente a noturna, viveu seu apogeu, e como principal referência teve o período da II guerra mundial quando o Brasil lutou ao lado dos aliados.

Em 1944, ainda no período da II Grande Guerra, mas se aproximando do seu fim, as tropas norte americanas fizeram do Recife o seu ponto de parada seguro e com os seus hábitos foram responsáveis por mudanças significativas nos modos, procedimentos sociais e costumes no bairro e na cidade.

Na década de 70 e 80, o bairro parecia esquecido pelas autoridades e pela população. Porém a partir da segunda metade dos anos 90, foi iniciado as primeiras restaurações de diversos imóveis, resultando assim, no momento de recuperação do bairro. O governo em parceria com a iniciativa privada restaurou antigos prédios, sobrados, ruas e praças fazendo com que muitas empresas ali se instalassem.

No final dos anos 90 para início dos anos 2000, o bairro viveu seu apogeu principalmente sua vida noturna. Ali foram instaladas lanchonetes, bares, firmas, casas noturnas como as boates, e lojas de serviços. Também foram para lá bancos e tribunais, mas o bairro ficou conhecido por abrigar uma quantidade muito grande de empresas de tecnologia da informação.

Na segunda metade da atual década houve uma retraída de investimentos no bairro, e muitos que ali se encontravam, principalmente no ramo de lanchonetes, restaurantes, bares e boates, sendo estes que consideram os melhores resultados de faturamento a noite fecharam suas portas, culpando o baixo movimento de moradores e turistas.

Porém a cerca de dois anos, o bairro e principalmente sua vida noturna parecem ganhar vida. A partir deste ano são estudados dois projetos que ainda não foram implementados  para ajudar o bairro. Segundo Noé Sérgio, do recém criado Instituto Cultural do Recife, esses dois projetos serão apresentados e implementados, mas o Bairro do Recife vive de ciclos e é difícil voltar aos momentos de apogeu, mas tem esperança que as pessoas venham ao bairro com mais freqüência.

São notados atualmente que muitas ações já foram tomadas como a inauguração da nova estação de passageiros no porto do Recife, como o andamento em ritmo acelerado da restauração do prédio onde era a antiga Bolsa de valores que se converterá em um grande centro cultural. O prédio da antiga alfândega, que bem verdade foi transformado em Shopping Center em 2003 e até hoje encontra-se lá, a consolidação do bairro como um dos maiores pólos de tecnologia do país e a igreja da Madre de Deus  que foi restaurada.

Não só no carnaval, mas aos poucos, durante o ano atrações se apresentam como cantores e eventos são realizados como: festival de cinema e teatro, exposições e feiras e a permanência da ferinha da Rua Bom Jesus. Mas os governos, independente da sua ideologia, terão que investir, ordenar, organizar e estruturar para que o Bairro do Recife, se torne um bairro cada vez mais freqüentado pela cidade e ainda que seja, se não o, mas um do principais pontos turísticos da cidade do Recife.

sábado, 13 de novembro de 2010

Casa da Cultura

O que ao longo de 118 anos foram de dor, sofrimento e tristeza, se transformou em alegria. Assim conta Lucas Leite, historiador que trabalha na Casa da Cultura. O prédio com estrutura moderna do século XIX que funcionou como Casa de Detenção de Pernambuco, onde abrigou nas 168 celas presos comuns e também presos políticos, como Gregório Bezerra, João Dantas entre outros se transformou em um centro de cultura de Pernambuco.


Devido a um grande número de presos e por se tratar de uma casa de detenção em uma área central do Recife, a qual não oferecia nenhuma segurança à sociedade, o governador de Pernambuco, Eraldo Gueiros Leite, no ano de 1973, desativou o que até então era um presídio e procurou encaminhar os presos que ali estavam para a Penitenciária Agrícola de Itamaracá.
                                                                                                                

                                                                             Sandra Costa



Após três anos de reforma, o artista plástico Francisco Brennand projeta e transforma a antiga Casa de Detenção de Pernambuco em um espaço que promovesse e divulgasse a cultura pernambucana para toda a sociedade. Portanto em 1976 foi inaugurado a Casa de Cultura de Pernambuco e em seguida, no ano de 1980 foi tombada pala Fundarpe – Fundação do patrimônio histórico e artístico de Pernambuco.

A casa da cultura quando foi desativada
Fonte: arquivo da Casa da Cultura

                                                            
                                   Interior da Casa da Cultura (térreo)            Sandra Costa
                               


    
Sandra Costa

As antigas celas que antes comportavam os presos foram convertidas em lojas que oferecem obras de arte, de 149 municípios pernambucanos e onde é observada a grande diversidade dentre os produtos comercializados como: esculturas em barro, madeira, pedras e cerâmicas, pinturas, peças em couro, confecções em algodão e renda renascença, redes, moda praia, artesanatos e assim como outros.








Sandra Costa
Sandra Costa


          
Sandra Costa




   
Sandra Costa
                                                

              Sandra Costa
    A Casa da Cultura é um importante ponto turístico de Pernambuco e por conta disso recebe em média 600 visitantes por dia em sua baixa estação que vai do período de abril a outubro e cerca de 3000 visitantes na alta estação que vai do mês de outubro a abril. Por está localizado no centro do Recife e ao lado da Estação Central do Metrô, o local é visitado por pessoas que trabalham e transitam nas imediações.

    Sandra Costa

    O público que freqüenta  Casa da Cultura é bastante diversificado, além dos próprios moradores da cidade, é formado também por turistas de outras regiões de Pernambuco, do Brasil e de outros países que vêm com a intenção de obter conhecimento e cultura, e onde apreciam e compram produtos, que estão expostos nas lojas, desde uma simples camisa com a imagem de Pernambuco até uma garrafa de licor, de cachaça ou um artesanato, e que são levados como lembranças da cultura de Pernambucana.

    Casa da Cultura
    Endereço: Rua Floriano Peixoto S/N,  bairro de Santo Antônio,  centro do Recife. 
    Telefones: (81) 3224 4017.