segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Por Vandilson Alexandre
Foto: Vandilson Alexandre

Rua do Bom Jesus
Uma marca histórica de Recife
  A Rua do Bom Jesus é a antiga Rua dos Judeus, e conhecida nacionalmente, por nela ter  sido construída a primeira sinagoga das Américas. Dela, partiram os holandeses que fundaram Nova York, depois de terem sido expulsos de Pernambuco.
   Hoje a rua e considerada um dos mais animados pólo turístico do bairro do Recife Antigo com vários bares.

    A feirinha de artesanato da Rua do Bom Jesus, e considera como indispensável por turista do sul que vem ao Nordeste em busca de utensílios artesanal como: bolsa, quadro, velas artesanais e outros artesanatos.
    De janeiro em diante a feira fica ainda mais animada com orquestras de frevo e grupos de maracatu passando constantemente pela rua sendo uma atração a mais para os turistas. Com isso fica difícil vir ao Recife e não dor uma passada em um lugar que usa de sua historia e beleza para encantar a todos que passam por aqui passar.  www.recife.pe.gov.br/pr/secturismo

Culinária aprimorada

Por Vandilson Alexandre



Foto: Divulgação




Culinária aprimorada
 Tapioqueira da Sé fazem curso de aprimoramento.

 Desde que foi eleita a primeira capital da cultura, Olinda vem investindo em qualificação para atender
O turista da melhor maneiras, a prefeitura de Olinda vem oferecendo diverso curso para guias turísticos,
Comerciante e trabalhadores em geral na área do turismo.
 Os guias turísticos que passaram por um curso de idioma de línguas estrangeiram que foi oferecido
Pela prefeitura aprovam e esperam novas oportunidades para se qualificar cada vez mais. "era bom que
A prefeitura colocasse curso direto para a gente fazer, pois não e fácil falar outra língua e os turistas estão
Cada vez mais exigente e se agente não tiver bem qualificado para receber o turista a gente perde mais Olinda
Também perde, valor o guia turístico João José, que espera mais cursos oferecidos pela prefeitura de Olinda
www.olinda.pe.gov.br/guia-turistico/monumentos
 AS tapioqueiras do Alto da Sé que são conhecidas nacionalmente por sua grande variação de sabores e receitas
Diferente comparando com a de outros locais do Estado, vem ganhando repercussão cada vez mais no nordeste e no
Brasil, E tapioca de côco, banana, chocolate, doce de leite e muitos outros com tantas variedades fica ate difícil
De escolher. "os turista ficam loucos quando comem tapioca aqui na sé,pois no mundo não existem outra igual
 Você pode ir à Bahia ou em qualquer lugar eu lhe desafio a comer igual a da que da sé pode ter certeza que
“Você não vai encontrar”. comentou o simpático tapioqueiro Osmar Cavalcanti conhecido como Isma.
 A prefeitura pretende forma parceria para promover outros cursos, pois com a chegada do verão aumentam o
Fluxo de turista no município e com o carnaval se aproximando, Olinda fica cada parecendo um caldeirão,
Geralmente quem vem para Olinda quase sempre retorna, e com a prefeitura prende investir em policiamento, bares e
Restaurante tradicional e redes de hotelarias especializadas para deixar uma boa impressão para o turista.
www.olinda.pe.gov.br/turismo/secretaria-de-turismo-de-olinda

O Alto da Sé pronto para os turistas

Por Vandison Alexandre
     Fonte: Divulgação



Até quem em fim.
OAlto da Sé pronto para os turistas.

Um dos pontos turísticos mais visitados de Olinda, o Alto da Sé passou por uma reforma que parecia não ter fim.

"tava difícil circular em meio às obras” comentou o guia turístico Adilson Santos, conhecido como buiu. Tombada em 1968 pelo Iphan – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, a cidade alta, como também é conhecida esta parte de Olinda, por sua beleza exuberante e uma paisagem inesquecível, recebe diariamente vários turistas brasileiros e do exterior

O comercio foi uns dos mais prejudicados com a reforma, aos poucos vão sendo colocadas nos locais determinados. Pela prefeitura de Olinda, cerca de 30 barracas que estavam provisoriamente no Carmo já voltaram para o Alto da Sé.

"No Carmo a gente tinha mais espaço para nossas barracas, só que no carnaval naquele local a prefeitura aluga e o preço se torna muito salgado
“Já aqui na Sé as barracas cadastradas não pagam nada e espero que as obras se terminem logo”
.
“Rápido”, disse o tapioqueiro Jonas Ferreira, que trabalha na Sé ha 13 anos.
Com quase toda obra concluída o Alto da sé voltou a receber um grande fluxo de turista
Não era tão vista, pois os turistas estavam demorando menos no Alto da sé "eu sei que esta obra vai deixar a sé
Mais bonita só que a prefeitura ta atrasando muito e para quem tira o sustento da que fica difícil eu não consigo
Tirar metade do faturamento que eu tirava “comentou o morador Marcelo Antonio que mora no Alto da Sé e negocia
Em frente sua casa.
 A tendência que em dezembro, o Alto da Sé esteja com as obras finalizadas, um alivia para moradores, comerciante
E turista. As obras tiveram inicio em abril de 2008 era para ser finalizada em maio desse."se Deus quiser meu natal
 “Eu estarei na minha barraquinha esperando a missa acabar para vender minha caipi fruta” falou Luciano Freitas
Vendedor de caipi frutas. 


                                    






domingo, 28 de novembro de 2010

Bairro do Recife e sua história

Por Rafael Araújo

Pescadores e homens que faziam do mar a sua vida resolveram se estabelecer na fina faixa de terra que vinha de Olinda e se estendia até o extremo sul. Os veleiros que precisavam parar em águas tranqüilas e seguras, fora do agitado ancoradouro de Olinda, encontraram um local situado a sombra dos arrecifes que se erguiam ao sul, como local ideal para ancorar.

Em função desse velho ancoradouro, uma espécie de largo canal localizado entre os arrecifes de arenito e a península, nasceu o Recife e em seguida o seu porto, por onde eram escoados os produtos gerados pela atividade agro-açucareira de Olinda, naquela época capital de Pernambuco, e  de todo o nordeste.

A vida da capital, até a metade do século foi em função do comércio e por conta disso surge no Istmo de Olinda, espremido entre o mar e os rios, no fim da primeira metade do século XVI, o bairro do Recife. É o que diz o historiador Vanildo Bezerra Cavalcanti em sua obra: Recife do Corpo Santo.

     O Istmo - Foto: Instituto Cultural do Recife

Portanto, a formação do Bairro do Recife, que inicialmente foi chamado de Arrecifes de Navios e mais tarde de O Povo, que tanto causou encantamento no naturalista e cientista Charles Darwin e deslumbramento na viajante e escritora inglesa Maria Grahan e no rico comerciante francês Louis François de Tollenare, que por aqui passaram, se confunde com o surgimento da própria cidade.
  
No anos de 1630 à 1654, representando o domínio holandês em Pernambuco, e mais tarde com a chegada do conde Johan Moriz Von Nassau, mais conhecido como Mauricio de Nassau, a cidade do Recife, através do bairro de mesmo nome, recebeu grandes investimentos, desde construções de salões e sobrados ao surgimento de ruas e pontes, fazendo com que o bairro e a cidade experimentasse o verdadeiro progresso.

Os holandeses foram expulsos, em 1654 pelos portugueses e pelos nativos da época, o bairro do Recife já contava com 300 prédios. No ano de 1709, o Recife recebeu da coroa lusitana os foros de vila, construindo-se então, nesse bairro o pelourinho, mais tarde derrubado pela Guerra dos Mascates.

    Bairro do Recife - Século XVIII - Foto: Instituto Cultural do Recife

O tempo passou, o Recife foi crescendo e o porto ficou obsoleto para a quantidade e o tamanho dos navios que lá ancoravam.  Portanto, já no século XIX, a população pedia necessárias reformas com urgência e melhoramentos. Foi no início do século XX, mais precisamente em 1908 que era assinado o contrato de obras, onde assegurava à Sociedade de Construction Du Port de Pernambuco a instalação de escritórios, armazéns e movimentação de dragas, guindaste e rebocadores para as reformas do porto do Recife.

No século XX, principalmente por volta do anos de 1920, o Bairro do Recife se modernizava. Porém a partir da década de 30, a vida no bairro, principalmente a noturna, viveu seu apogeu, e como principal referência teve o período da II guerra mundial quando o Brasil lutou ao lado dos aliados.

Em 1944, ainda no período da II Grande Guerra, mas se aproximando do seu fim, as tropas norte americanas fizeram do Recife o seu ponto de parada seguro e com os seus hábitos foram responsáveis por mudanças significativas nos modos, procedimentos sociais e costumes no bairro e na cidade.

    Bairro do Recife - Século XIX - Foto: Instituto Cultural do Recife

    Bairro do Recife - século XX - Foto: Instituto Cultural do Recife


    Recife - Século XX - Reformas Urbanas - Foto: Instituto Cultural do Recife

Na década de 70 e 80, o bairro parecia esquecido pelas autoridades e pela população. Porém a partir da segunda metade dos anos 90, foi iniciado as primeiras restaurações de diversos imóveis, resultando assim, no momento de recuperação do bairro. O governo em parceria com a iniciativa privada restaurou antigos prédios, sobrados, ruas e praças fazendo com que muitas empresas ali se instalassem.

No final dos anos 90 para início dos anos 2000, o bairro viveu seu apogeu principalmente sua vida noturna. Ali foram instaladas lanchonetes, bares, firmas, casas noturnas como as boates, e lojas de serviços, sendo a Rua Bom Jesus, antiga rua dos Judeus, seu pólo principal. É nessa rua  que está localizada a primeira sinagoga das américas. Também foram para lá bancos e tribunais, mas o bairro ficou conhecido por abrigar uma quantidade muito grande de empresas de tecnologia da informação.

Na segunda metade da atual década houve uma retraída de investimentos no bairro, e muitos que ali se encontravam, principalmente no ramo de lanchonetes, restaurantes, bares e boates, sendo estes que consideram os melhores resultados de faturamento a noite fecharam suas portas, culpando o baixo movimento de moradores e turistas.


    Recife anos 90 - vista área - Foto: Instituto Cultural do Recife

Porém há cerca de dois anos, o bairro e principalmente a sua vida noturna parecem ganhar vida. A partir deste ano são estudados dois projetos que ainda não foram implementados  para ajudar o bairro. Segundo Noé Sérgio, do recém criado Instituto Cultural do Recife, esses dois projetos serão apresentados e implementados, mas o Bairro do Recife vive de ciclos e é difícil voltar aos momentos de apogeu, mas tem esperança que as pessoas venham ao bairro com mais freqüência.

São notados atualmente que muitas ações já foram tomadas como a inauguração da nova estação de passageiros no porto do Recife, como o andamento em ritmo acelerado da restauração do prédio onde era a antiga Bolsa de valores que se converterá em um grande centro cultural. O prédio da antiga alfândega, que bem verdade foi transformado em Shopping Center em 2003 e até hoje encontra-se lá, a consolidação do bairro como um dos maiores pólos de tecnologia do país e a igreja da Madre de Deus  que foi restaurada.


   
    Foto: Rafael Araújo                            Foto: Rafael Araújo 


    Foto: Rafael Araujo                            Foto: Rafael Araújo

 Não só no carnaval, mas aos poucos, durante o ano, o Recife Antigo é palco de atrações como: festival de cinema e teatro, exposições e feiras. A feira do Bom Jesus com suas antiguidades e artesanato continua uma atração a parte. Mas os governos, independente da sua ideologia, terão que investir, ordenar, organizar e estruturar para que o Bairro do Recife, se torne um bairro cada vez mais freqüentado pela cidade e ainda que seja, se não o, mas um do principais pontos turísticos da cidade do Recife.

O museu que tanto nos orgulha


Por Rafael Araújo




O Museu do Homem do Nordeste surgiu da união de três museus: O museu de Antropologia, pertencente ao Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais, O museu de Arte Popular pertencente até então, ao Governo do Estado de Pernambuco e o Museu do Açúcar vindo do extinto Instituto do Açúcar e do Álcool.

Gilberto Freyre, autor de Casa-grande & Senzala, obra que auxilia na compreensão da sociedade brasileira, desejava já em 1924, a criação de museus regionais de caráter antropológico, afirmando ser muito importante a existência no Brasil, particularmente no nordeste de museus que reunisse e mostrasse valores e aspectos da cultura brasileira e nordestina

A reunião dos três museus, implicou, também na junção de seus acervos fazendo com que Gilberto Freyre completasse a representação do que compreendia ser o conjunto da cultura do homem brasileiro, em especial, nordestino. Portanto em 1979, é  criado o Museu do Homem do Nordeste, que faz parte da Diretoria de Documentação da Fundação Joaquim Nabuco e vinculado ao Ministério da Educação.

Atualmente, o acervo do museu é  variado e formado por cerca de 15.000 peças, que vai das mais requintadas, originária das ricas famílias de senhores de engenho à objetos simples, vindos de classes menos favorecidas. Outros acervos como o de cristais e pratarias, louças com brasões da nobreza canavieira, de utensílios de trabalho, da arte popular e artesanato, significa que o caráter da história e antropologia está ligada à compreensão da constituição histórico-cultural de toda a região

Sobre o caráter de exposição da cultura do povo brasileiro, em especial  o nordestino, Segundo Dori, estudante de pedagogia e fotografia, o museu procurar mostrar aos seus visitantes a antropologia da historia do homem, desde 1500 até os dias atuais. No museu, Dori exerce o cargo de mediador, uma espécide de guia, junto ao publico, principalmene infantil, porque une o útil de estar pondo em prática o que aprende em sala de aula com o agradável, o fato de trabalhar no museu, que considera um ambiente enriquecedor à sua formação.

Rua Aurora um dos cartões postais do Recife

Por Sandra Costa
No início do século XIX, mais precisamente no ano de 1806, o senhor Casimiro Antônio Medeiros, proprietário de um terreno alagado, construiu na localidade, conhecida como “Pântano do Casimiro”, algumas casas que chegaram a ser as primeiras da rua, que teve nesse período, o nome popular de Rua da Aurora, por receber os primeiros raios do sol.

Sandra Costa


A rua da Aurora faz parte de um dos cartões postais do Recife. A sua localização é bastante visível, pois fica a margem do rio Capibaribe e nela estão diversos casarões tombados pelo  patrimônio histórico artístico e cultural de Pernambuco. Por toda a sua extensão encontra-se o cinema São Luís que funciona no edifício Duarte Coelho e é um dos mais tradicionais da cidade.
Lá também estão localizados a Assembléia Legislativa de Pernambuco que é um órgão de representação do poder legislativo do estado que causa admiração para os que o visitam e os museus:  Mispe - Museu da Imagem e do Som de Pernambuco que é um espaço voltado para pesquisa e que conta com um acervo de 4.000 peças, bem como o MAM - Museu da Arte Moderna, que expõe obras de arte de artistas brasileiros e internacionais.

Após a Assembléia Legislativa do Estado de Pernambuco, bem próximo encontra-se o Ginásio de Pernambuco onde estudaram personalidades, como Agamenon Magalhães que foi político e governador de Pernambuco, Ariano Suassuna, dramaturgo e escritor, Aníbal Bruno, escritor e jurista entre outros. Já próximo ao final da rua, sentido Recife – Olinda está localizado o Instituto Tavares Buril que o órgão que emite para o povo cédulas de identidade e antecedentes criminais.

Sandra Costa


O lado direto que que abrange a margem direita do rio Capibaribe está a área de lazer, freqüentado por boêmios, esportistas e estudantes, crianças, jovens e adultos. Tudo que ali se encontra bem como pista de skate, ciclismo, Cooper, parque, caranguejo gigante que é um símbolo do mangue beat, o monumento do tortura Nunca mais, que é uma homenagem aos mortos e desaparecidos pela ditadura, assim como escultura do então precursor do modernismo, o poeta Manuel Bandeira.

Fonte: http://www.overmundo.com.br/guia/praca-da-rua-da-aurora